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Por isso nos dedicamos a publicar, com excelência, livros de Teologia, História do Cristianismo e Filosofia.
OLHA O QUE VEM POR AÍ...

Recomendo a leitura do livro A grande tribulação: passado ou futuro?, que finalmente chega às mãos dos leitores de língua portuguesa. É um tipo de texto que o leitor americano já conhece faz bastante tempo. Nestas obras, um organizador convida representantes de diferentes correntes de pensamento para debater determinado assunto. [...] Assim, o livro não apenas apresenta as perspectivas de cada um, mas também suas respostas aos demais autores. O livro deixa de ser então um monólogo e se torna um diálogo, já que os autores param de falar sozinhos e passam a interagir com as falas dos outros. O objetivo não é fazer com que um ou outro dos autores mude de ideia. Não se debate para isso. Este tipo de debate também não tem vencedores ou perdedores. O propósito de obras como esta é iluminar a questão, dar solidez para as posições, esclarecer os diferentes aspectos de cada corrente de pensamento. É isso que leva um preterista a argumentar que a tribulação já ocorreu no passado, enquanto um futurista a defende como evento futuro. Eles não são adversários por pensarem diferente a respeito deste assunto, mas crentes sinceros que desejam conversar sobre um tema de enorme relevância para os estudiosos da escatologia bíblica. Em tempos de radicalismo, quando pessoas se recusam a ouvir quem pensa de forma diferente, e se fecham em bolhas de comunicação para ouvir apenas quem tem os mesmos posicionamentos, este livro vem em excelente hora.
VALTAIR A. MIRANDA
PASTOR BATISTA E DIRETOR ACADÊMICO DA FACULDADE BATISTA DO RIO DE JANEIRO.
Diversas passagens das Escrituras afirmam eventos relacionados às últimas coisas. A questão é: como interpretar tais textos? A qual temporalidade eles se referem? Passado, presente ou futuro? Uma coisa é certa: não podemos realizar essa tarefa interpretativa de maneira simplista. O simplismo é o oposto de compreender a complexidade do assunto. E complexidade não é meramente sinônimo de dificuldade (embora isso também seja inerente à questão). Essa palavra deriva do latim, complexus, cuja noção é de diversas questões interconectadas. Os autores, apesar de esposarem pontos de vista diferentes, não analisam essa questão de maneira simplista. Suas propostas são perpassadas por análises exegéticas, filológicas e histórico-culturais. É uma obra de muita importância para os estudiosos da escatologia e que não pode faltar na sua biblioteca. Parabéns à Verbum pelo esforço hercúleo de disponibilizar essa obra em nosso idioma!
VINICIUS COUTO
DOUTORANDO EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO PELA UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO E MESTRE EM TEOLOGIA PELA FACULDADE BATISTA DO PARANÁ.
Há três décadas estudando a escatologia cristã, a percepção que eu tenho é que, de tempos em tempos, há um novo interesse pelo tema. A segunda metade do século passado foi especialmente produtiva, cujos estudos e textos publicados certamente foram impulsionados pelo final da Segunda Grande Guerra. Após um período de aparente desinteresse, vivemos novo florescimento das pesquisas e da produção e esta obra vem à tona. Particularmente, gosto de trabalhos como este, organizado por Thomas Ice e Kenneth Gentry, em que o leitor é colocado frente a frente a duas ou mais posições sobre o tema proposto. No presente caso, uma abordagem ainda em aberto na escatologia cristã, qual seja, os eventos associados à Grande Tribulação devem ser assumidos como ocorridos no período romano ou há a possibilidade de tratarem de acontecimentos para os próximos dias, para o tempo do fim? Se o leitor não se acomodar a uma das posições, certamente enriquecerá seus argumentos e o próprio conhecimento bíblico a partir das lentes desses dois importantes teólogos.
MAGNO PAGANELLI
DOUTOR EM HISTÓRIA SOCIAL PELA USP E MESTRE EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO PELA UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE..