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ELE NÃO ESTÁ AQUI, MAS RESSUSCITOU

Sim, o sepulcro vazio está!


A morte não pôde deter o Senhor da vida. Ele já havia ressuscitado mortos, como Lázaro de Betânia, mas o que ninguém poderia prever, é que o Pai, por meio do Seu Espírito, trouxesse vida ao corpo gélido e inerte do Seu Filho.


Historicamente falando, o sepulcro vazio testemunha a ressurreição do Cristo de Deus por meio de um silêncio ensurdecedor. Sim. O fato incontestável estava ali: uma caverna com um lençol dobrado e uma pedra de cerca de 2 toneladas removida. Não. As autoridades judaicas não negaram o fato do túmulo vazio. Elas simplesmente não podiam fazê-lo. Apenas subornaram a guarda romana para que divulgassem a versão de que, aqueles que foram colocados ali para evitar que os discípulos roubassem o corpo, dormiam enquanto os discípulos roubavam o corpo (cf. Mt 28.11-15). Exatamente: os doze guardas romanos - antes do advento do Rivotril (!) - resolveram cochilar ao mesmo tempo, mas um cochilo tão profundo quanto o sono da morte, enquanto 11 homens simples (em sua maioria, pescadores) moviam-se pé ante pé e empurravam uma pedra de 2 toneladas sem fazer qualquer barulho, para, então, exumarem e levarem consigo o corpo de Jesus. Naturalmente, caso os soldados acordassem (que ao invés de revezarem em seu descanso, resolveram dormir todos de uma só vez!), a batalha levaria pouco mais de 5 segundos: homens treinados para trucidar e matar não teriam problemas para aniquilar 11 religiosos fanáticos! Sim, o improvável aconteceu! Eles saíram de lá com o corpo, e começaram a anunciar aos moradores de Jerusalém que o Seu mestre venceu a morte e, por isso, poderia dar vida eterna àqueles que nEle cressem. Mas logo foram reprimidos por tal atitude. Pedro e João, levados diante do Sinédrio judaico, foram intimidados a não proclamarem tal mensagem. Estevão foi martirizado sob o consentimento de um rabino que, posteriormente, seria transformado no maior líder do movimento cristão nascente. Mais tarde, Tiago morreria ao fio da espada por ordem de Herodes. Sim, tentaram silenciar a mensagem do Cristo ressuscitado. Em vão. Mas como? Não se tratava de uma mentira inventada pelos próprios discípulos de Jesus. Estariam eles dispostos a morrer por uma mentira? Sabemos que pessoas morrem por mentiras. Terroristas islâmicos explodem a si mesmos e a tudo quanto os cerca na crença fútil de que serão recebidos por 70 virgens no paraíso. Contudo, eles morrem por uma mentira que creem ser verdade. Mas como morrer por uma mentira produzida conscientemente? Como, ao ter diante de si o carrasco, insistir em não renegar à fé que sabe ser forjada? Como afirmar, até às últimas consequências, que a morte não tem a autoridade final sobre o poder da ressurreição para aqueles que creem, se a ressurreição é sabidamente um engodo? Não, a versão oficial das autoridades judaicas não colou. Bem, mas quem sabe as próprias autoridades judaicas não esconderam o corpo de Cristo em conluio com a guarda romana, sepulatndo-o em outro lugar para acusar os discípulos de roubarem o corpo e alardearem uma mentira? Seria uma possibilidade. Ou não? Poderia ser. Mas o que faria, então, as autoridades judaicas quando a mensagem da ressurreição de Cristo começasse a trazer incômodo? Não seria mais conveniente exumar o corpo e mostrar publicamente que a história da ressurreição era uma falácia? Por fim, racionalistas antissobrenaturalistas dirão que Cristo possivelmente não morreu na cruz. Ele sofreu um desmaio, recobrando a consciência na manhã de domingo. A primeira vez que li a respeito, senti uma ambiguidade enorme: não sei se o argumento foi de uma genialidade profunda ou de uma estupidez indizível. Mas suponhamos, para benefício do argumento, que após a tortura, os açoites, a coroa de espinhos (sim, cujos cravos perfuravam o crânio!), os pregos vazando seus nervos, músculos e carnes, e uma lança ser enfiada em sua lateral, a ponto de o sangue do coração ter-se misturado com o fluído da bolsa pericárdica produzindo "sangue e água" (cf. Jo 19.34), Jesus tivesse apenas sofrido um desmaio. Assim, extremamente machucado, ferido, sem água para beber e comida para comer, ele, recobrando a consciência, retira força sabe-se lá de onde para empurrar uma pedra de quase duas toneladas, espancar uma guarda romana inteira e apresentar-se ao mundo - apesar dos diversos traumas e lesões - como o Senhor da vida, vencedor sobre os poderes da morte. Não, também não colou...


Sim, o sepulcro vazio traz consigo implicações irrefutáveis de que o anjo estava correto: "Ele não está aqui, mas ressuscitou" (cf. Lc 24.6).


Feliz Páscoa!

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